Travestilidade, transexualidade e demandas para a formação de terapeutas ocupacionais/Travestility, transsexuality and demands for occupational therapists training

Autores

  • Jaime Daniel Leite Junior Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
  • Roseli Esquerdo Lopes Professora Titular do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.

DOI:

https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1060

Palavras-chave:

Travestilidade, Transexualidade, Formação Graduada, Ensino Superior, Políticas Públicas

Resumo

Neste artigo apresenta-se um estudo exploratório realizado junto aos cursos de graduação em terapia ocupacional das universidades públicas do estado de São Paulo, entre 2013 e 2015, a fim de identificar e discutir a inserção das temáticas de gênero, com um recorte na travestilidade e na transexualidade, na formação graduada em terapia ocupacional. Incialmente, procedeu-se a uma revisão da literatura nos periódicos de terapia ocupacional nacionais e internacionais indexados e de maior relevância na profissão, bem como nas bases de dados SCOPUS, SciELO e Web of Science. Também foram levantadas políticas públicas e/ou programas e diretrizes discutidas e propostas especificamente para esse grupo no Brasil. Em um segundo momento, os cursos foram convidados à participação com: o acesso aos seus projetos político-pedagógicos; entrevistas com suas coordenações e docentes que trabalhassem com o referido assunto em sala de aula; entrevistas com seus estudantes de último ano; a realização de rodas de conversas coletivas. Esse conjunto de dados permitiu a produção de resultados que, tendo como foco a formação teórica e prática de terapeutas ocupacionais no estado que possui o maior número de profissionais, cursos, docentes e pesquisadores titulados na terapia ocupacional brasileira, levam à discussão dessa formação no que se refere aos processos de assistência no recorte pontuado, de maneira a oferecer referências para estratégias de enfrentamento às vulnerabilidades que cercam o cotidiano das pessoas que vivem a experiência da travestilidade e da transexualidade, a partir da terapia ocupacional.

Biografia do Autor

Jaime Daniel Leite Junior, Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

Terapeuta Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar

Roseli Esquerdo Lopes, Professora Titular do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.

Doutora em Educação. Professora Titular do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.

Publicado

2017-09-27

Como Citar

Leite Junior, J. D., & Lopes, R. E. (2017). Travestilidade, transexualidade e demandas para a formação de terapeutas ocupacionais/Travestility, transsexuality and demands for occupational therapists training. Cadernos Brasileiros De Terapia Ocupacional, 25(3), 481–496. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1060

Edição

Seção

Artigo Original