Percepção das condições de trabalho e estresse ocupacional em policiais civis e militares de unidades de operações especiais/Perception of work conditions and occupational stress among civil and military police officers of special operations units

Autores

  • Andreia Pelegrini Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • Thiago Elpídio Cardoso Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • Gaia Salvador Claumann Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • André de Araújo Pinto Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • Erico Pereira Gomes Felden Universidade do Estado de Santa Catarina.

DOI:

https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1160

Palavras-chave:

Condições de Trabalho, Esgotamento Profissional, Polícia

Resumo

Introdução: Condições adversas de trabalho são inerentes ao serviço policial e podem ter impacto negativo na saúde física e mental desses profissionais, interferindo também em sua prática laboral. Objetivo: Analisar a percepção das condições de trabalho e o estresse ocupacional em policiais civis e militares de Unidades de Operações Especiais de Santa Catarina. Método: Participaram do estudo 84 policiais civis e militares, do sexo masculino, com média de idade de 34,68 (DP = 6,00) anos, atuantes em Unidades de Operações Especiais (BOPE, COPE, SAER, BAPM). Foram coletadas informações sobre a percepção das condições de trabalho, por meio do questionário intitulado Perfil de Ambiente e Condições de Trabalho, e sobre o estresse ocupacional, por meio da Job Stress Scale. Resultados: A percepção das condições de trabalho, em relação ao escore geral, foi de 24,12 pontos, sendo o ambiente social (6,92 pontos) o componente que apresentou maior escore e a remuneração e benefícios (4,50 pontos), o menor escore. Quanto ao estresse ocupacional, mais da metade dos policiais identificou seu trabalho como de baixa demanda, baixo controle e baixo apoio social. Ainda, quase metade (45,2%) deles teve seu trabalho classificado como ativo. Observou-se correlação negativa entre as condições de trabalho e o estresse ocupacional. Conclusão: Os policiais civis e militares apresentaram percepção regular de suas condições de trabalho, de modo geral, e percepção mais negativa em relação à remuneração e benefícios e ao ambiente físico. Um em cada quatro policiais apresentou trabalho passivo e de alto desgaste, considerados de maior risco para adoecimento.

Biografia do Autor

Andreia Pelegrini, Universidade do Estado de Santa Catarina.

Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

Thiago Elpídio Cardoso, Universidade do Estado de Santa Catarina.

Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

Gaia Salvador Claumann, Universidade do Estado de Santa Catarina.

Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

André de Araújo Pinto, Universidade do Estado de Santa Catarina.

Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

Erico Pereira Gomes Felden, Universidade do Estado de Santa Catarina.

Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

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Publicado

2018-06-28

Como Citar

Pelegrini, A., Cardoso, T. E., Claumann, G. S., Pinto, A. de A., & Felden, E. P. G. (2018). Percepção das condições de trabalho e estresse ocupacional em policiais civis e militares de unidades de operações especiais/Perception of work conditions and occupational stress among civil and military police officers of special operations units. Cadernos Brasileiros De Terapia Ocupacional, 26(2), 423–430. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1160

Edição

Seção

Artigo Original