Compreensão das dificuldades e dos fatores contextuais nas atividades cotidianas de pessoas com esclerose múltipla: um estudo piloto

Autores

Palavras-chave:

Atividades Cotidianas, Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, Tecnologia Assistiva

Resumo

Introdução: A esclerose múltipla (EM) é caracterizada pela degeneração de estruturas do sistema nervoso. Essa condição de saúde pode causar dificuldades na realização das atividades de vida diária e impactar a qualidade de vida do indivíduo. Objetivo: Compreender as dificuldades e os fatores contextuais (ambientais e pessoais) que atuam nas atividades cotidianas das pessoas com EM. Método: Estudo piloto, transversal, descritivo, exploratório e de abordagem quantitativa e qualitativa. Utilizou-se o formulário WHODAS 2.0 de 36 itens e entrevista semiestruturada, a fim de compreender as dificuldades e os fatores contextuais que atuam nas atividades cotidianas das pessoas com EM. Resultados: Os participantes apresentaram maiores dificuldades em relação à mobilidade e em atividades de vida, como caminhar por longas distâncias e à realização de tarefas domésticas. Os recursos de tecnologia assistiva mais utilizados são as cadeiras de rodas, bengalas e andadores. As instalações de barras de apoio, corrimãos e rampas foram descritas como modificações realizadas no ambiente. Conclusão: Os achados desta pesquisa contribuíram para verificar a possibilidade de recrutamento de uma amostragem maior, explorar as causas das dificuldades, aprofundar as investigações acerca do uso de recursos de tecnologia assistiva, adaptações no ambiente e enfatizar eventual associação da intensidade das dificuldades com os recursos auxiliares de locomoção e adaptações ambientais.

Publicado

2022-06-03

Como Citar

Franco, R. C., Curi, H. T., Andrade, L. F., & Ferretti, E. C. (2022). Compreensão das dificuldades e dos fatores contextuais nas atividades cotidianas de pessoas com esclerose múltipla: um estudo piloto. Cadernos Brasileiros De Terapia Ocupacional, 30, e2942. Recuperado de https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2942

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Artigo Original