TY - JOUR AU - Almeida, Camila Rebeca Vieira de AU - Leite, Isabelle Craveiro de Oliveira AU - Ferreira, Cibele Braga AU - Corrêa, Victor Augusto Cavaleiro PY - 2016/06/21 Y2 - 2024/03/29 TI - Sobre o cotidiano no contexto do adoecimento e da hospitalização: o que dizem as mães acompanhantes de crianças com diagnóstico de neoplasia?/The daily life in the context of illness and hospitalization: what say the accompanying mothers of children diagn JF - Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional JA - Cad. Bras. Ter. Ocup. VL - 24 IS - 2 SE - Artigo Original DO - 10.4322/0104-4931.ctoAO0609 UR - https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/1175 SP - 247-259 AB - <p>Introdução: O cotidiano é um fenômeno complexo, multidimensional e processual, no qual todas as pessoas estão inseridas, é a medida da sucessão da vida humana, sendo a base constituinte da vida, promovendo o(s) sentido(s) de continuidade da existência. Dentre as doenças infantis, as neoplasias destacam-se por sua alta incidência e repercussões na vida e no cotidiano da criança e de seus familiares ou responsáveis, sendo comum que crianças com neoplasia e seus acompanhantes vivenciem a hospitalização. Objetivo: Considerando a relevância e repercussões do cotidiano vivido para a saúde e bem-estar, objetivamos desvelar os significados da vivência do cotidiano hospitalar para mães de crianças com diagnóstico de neoplasia. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com enfoque fenomenológico, na modalidade análise do conteúdo, a partir da aplicação de entrevistas semidirigidas com nove mães, em um Hospital da Rede Pública. Resultados: Os resultados revelaram que o cotidiano hospitalar pode ser permeado pelo desconforto físico, angústia; medos, incertezas, dificuldades de adaptação às regras, ambiente e procedimentos hospitalares; pela saudade, afastamentos de pessoas, contextos e ocupações significativos; e pelo não fazer ou fazeres vinculados ao cuidado com a criança. Todavia, as pessoas podem buscar (re)significar o cotidiano, através de vivências ocupacionais e relações de apoio entre acompanhantes, o que pode contribuir para a percepção de bem-estar e aprendizagem decorrente desta experiência. Conclusão: Portanto, os sentidos desta vivência e a forma como esta pode interferir na saúde e bem-estar das pessoas devem ser inquietações de terapeutas ocupacionais em hospitais.</p> ER -