TY - JOUR AU - Mota, Fernanda de Oliveira AU - Fonseca, Rafaela Maria Alves Martins AU - dos Santos, Josenaide Engracia AU - Gallassi, Andrea Donatti PY - 2019/12/10 Y2 - 2024/03/28 TI - Aspectos do cuidado integral para pessoas em situação de rua acompanhadas por serviço de saúde e de assistência social: um olhar para e pela terapia ocupacional/Aspects of the whole care for people in street followed by health and social assistance services: a look at and for occupational therapy JF - Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional JA - Cad. Bras. Ter. Ocup. VL - 27 IS - 4 SE - Artigo Original DO - 10.4322/2526-8910.ctoAO1809 UR - https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2357 SP - 806-816 AB - <p>Introdução: A população que (sobre)vive nas ruas se caracteriza, muitas vezes, pela ruptura dos vínculos sociais e pelo uso de drogas, necessitando de cuidados de saúde e de assistência social. Objetivo: Identificar e analisar as percepções dos profissionais terapeutas ocupacionais e dos usuários sobre a atuação e especificidade da terapia ocupacional junto às pessoas em situação de rua atendidas pelo Centro de Atenção Psicossocial álcool e drogas (CAPS-ad III) e pela Unidade de Acolhimento (UA). Método: Trata-se de um estudo exploratório, de abordagem qualitativa, realizada a partir de entrevistas semiestruturadas com três terapeutas ocupacionais e cinco usuários de um CAPS-ad III do Distrito Federal e da UA referenciada por este CAPS-ad III; os dados foram analisados a partir do método de Análise de Conteúdo. Resultados: Os dados foram organizados em três categorias temáticas: (1) uso de drogas, a situação de morador de rua e o tratamento no CAPS-ad III; (2) o cotidiano de atuação da terapia ocupacional; e (3) terapia ocupacional e reinserção social. Conclusão: A terapia ocupacional atua com população em situação de rua com olhar para o cotidiano e desempenho de Atividades de Vida Diária (AVD), trabalhando na perspectiva da Redução de Danos como forma de buscar uma maior qualidade de vida dos usuários. Torna-se necessário levar espaços de saúde e de assistência social para o contexto do usuário, realizar ações extrapolando o espaço físico do CAPS-ad e colocando o usuário como participante ativo desse processo.</p> ER -