A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy

Autores

  • Amanda Maria Pereira Universidade Federal de Pernambuco
  • Adriana Lobo Jucá Universidade Federal de Pernambuco
  • Ivo de Andrade LIma Universidade Federal de Pernambuco
  • Vera Lucia Dutra Facundes Universidade Federal de Pernambuco
  • Ilka Veras Falcão Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1254

Palavras-chave:

Terapia Ocupacional, Agentes Comunitários de Saúde, Qualidade de Vida, Saúde do Trabalhador

Resumo

Introdução: O Agente Comunitário de Saúde (ACS) configura-se num elo entre a equipe de saúde e a comunidade. Seu trabalho pode gerar adoecimento e sofrimento, prejudicando sua Qualidade de Vida, compreendida como a percepção de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores que vive. O terapeuta ocupacional atua de forma a contribuir para a qualidade de vida do trabalhador. Objetivo: Caracterizar o perfil, as especificidades do trabalho e a qualidade de vida do ACS, contextualizando possíveis contribuições da terapia ocupacional. Método: Estudo descritivo com dados coletados usando um questionário sociodemográfico sobre hábitos de saúde/vida e especificidade do trabalho, e aplicação do WHOQOL-Bref para avaliar qualidade de vida. Resultados: Participaram 71 ACS, a maioria mulher, jovem, não fumantes e praticantes de atividades físicas. Trabalham em área de acesso regular (71,84%), em equipes completas (47,89%) e acompanhando acima de 750 pessoas (46,48%). A Qualidade de Vida tem, no domínio social, maior satisfação, com melhor pontuação nas facetas Relações Pessoais, Suporte e Apoio Social. O domínio Meio ambiente tem maior insatisfação e menor escore nas facetas Segurança Física e Proteção, Recursos Financeiros, Transporte e Ambiente Físico. O terapeuta ocupacional pode utilizar atividades grupais, expressivas e de matriciamento, abordando técnicas para segurança, trabalho em equipe, autocuidado e relaxamento, visando à saúde do ACS. Conclusão: A qualidade de vida geral apresenta indefinição, com ACS de muito satisfeitos a insatisfeitos. O terapeuta ocupacional atua com o objetivo de minimizar as fontes de adoecimento e sofrimento no trabalho dos ACS.

 

Biografia do Autor

Amanda Maria Pereira, Universidade Federal de Pernambuco

Terapeuta Ocupacional pela Universidade Federal de Pernambuco.

Adriana Lobo Jucá, Universidade Federal de Pernambuco

Mestre em Saúde Pública, Terapeuta Ocupacional da Prefeitura da Cidade do Recife, Professora Substituta do Departamento de Terapia Ocupacional, da Universidade Federal de Pernambuco – Recife/Pernambuco, Brasil

Ivo de Andrade LIma, Universidade Federal de Pernambuco

Doutor em Letras (Linguística), Professor Adjunto do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pernambuco – Recife/ Pernambuco, Brasil.

Vera Lucia Dutra Facundes, Universidade Federal de Pernambuco

Doutora em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento, Professora Adjunta do Departamento de Terapia Ocupacional, da Universidade Federal de Pernambuco – Recife/Pernambuco, Brasil.

Ilka Veras Falcão, Universidade Federal de Pernambuco

Mestre em Saúde Pública, Professora Adjunta do Departamento de Terapia Ocupacional, da Universidade Federal de Pernambuco – Recife/Pernambuco, Brasil.

Publicado

2018-12-17

Como Citar

Pereira, A. M., Jucá, A. L., LIma, I. de A., Facundes, V. L. D., & Falcão, I. V. (2018). A qualidade de vida do agente comunitário de saúde e possíveis contribuições da terapia ocupacional/The quality of life of community health agents and possible contributions of occupational therapy. Cadernos Brasileiros De Terapia Ocupacional, 26(4), 784–796. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1254

Edição

Seção

Artigo Original