O PROCESSO DE TRIESTE: CARTOGRAFIA DE UMA TRANFORMAÇÃO INSTITUCIONAL

Autores/as

  • Denise Dias Barros

Resumen

Este estudo foi elaborado no sentido de conhecer os caminhos que o movimento de transformação da psiquiatria institucional italiana percorreu, revelando o conteúdo das inovações teóricas e práticas e as estratégias que possibilitaram seus desdobramentos e permanência no tempo.

Na década de 60, a Comunidade Terapêutica de Gorizia marca o início de desinstitucionalização italiana cujas elaborações tornam-se as bases do processo desencadeado em Trieste a partir de 1971 e ainda, hoje, em curso.

No perído compreendido entre seu início e a aprovação, em 1978, de Lei no. 180, que sancionou as inovações produzidas, aboliu-se a ligação imediata entre doença mental e periculosidade social. Hoje, a pessoa em tratamento psiquiátrico não perde seus direitos e deveres civis. Em Trieste o manicômio foi desconstruído e criou-se uma rede de serviços assistenciais descentralizados no território.

Publicado

2008-09-30

Cómo citar

Barros, D. D. (2008). O PROCESSO DE TRIESTE: CARTOGRAFIA DE UMA TRANFORMAÇÃO INSTITUCIONAL. Cuadernos Brasilenos De Terapia Ocupacional, 2(2). Recuperado a partir de https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/35

Número

Sección

Artículo original