Percepções sobre a sexualidade e a população com uma condição de saúde neurológica
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAO400238913Palavras-chave:
Terapia Ocupacional, Paralisia Cerebral, Neurologia, SexualidadeResumo
Introdução: A sexualidade é identificada como uma atividade da vida cotidiana. Por esta razão, considera-se necessário dar visibilidade a todas as sexualidades para promover a sexualidade para ser mais inclusiva e não ser esquecida. Objetivos: O objetivo geral deste estudo é analisar as perspectivas de pessoas com problemas neurológicos, dos seus familiares e dos profissionais que participam no processo de cuidar, sobre a importância que atribuem à sexualidade e as necessidades ou desafios que podem surgir na abordagem da atividade sexual. Metodologia: Trata-se de uma investigação de metodologia qualitativa, que segue uma abordagem fenomenológica. Participaram 17 pessoas (7 com problemas neurológicos, 4 familiares e 6 profissionais), que concederam uma entrevista individual semiestruturada. Resultados: Após a análise dos dados emergiram sete categorias que tentam explicar o fenômeno em estudo: “Sexualidades múltiplas”, “Infantilização e superproteção familiar”, “Desconforto e assunto tabu”, “Falta de informação e alternativas existentes”, “Demanda existente, mas negligenciada”, “Falta de tempo sozinho e de espaços e meios adequados” e “Assistência sexual, alternativa para desenvolver a sexualidade”. Conclusões: A sexualidade tem diferentes perspectivas e depende de cada pessoa com uma condição de saúde neurológica, das suas famílias e profissionais. Em geral, a sexualidade no dia a dia é muito importante, mas cada pessoa a valoriza de forma diferente.
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