Estágio não obrigatório em terapia ocupacional: realidade de estudantes de uma universidade pública
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAO396238441Palabras clave:
Ensino Superior, Atividades de Formação, Formação Profissional, Estudante, TrabalhoResumen
Introdução: O estágio profissionalizante é o primeiro contato de estudantes de terapia ocupacional com o mercado de trabalho. Está relacionado com a formação no ensino superior pela possibilidade do aprofundamento em diferentes campos de atuação, dando ênfase à experiência prática. É a oportunidade de vivenciar a prática em terapia ocupacional e adquirir competências e habilidades próprias da ação profissional. Objetivo: Investigar como tem se dado a relação entre a prática profissional e o processo de aprendizagem de estudantes de terapia ocupacional em estágio não obrigatório, bem como suas condições de contratação. Método: Estudo de abordagem qualitativa, do tipo descritivo-exploratório, que aplicou entrevistas semiestruturadas com oito estudantes de terapia ocupacional de uma universidade pública da região Centro-Oeste do Brasil. A análise dos dados teve como referência a análise de conteúdo. Resultados: As participantes se identificaram pelo sexo feminino, tinham idades entre 18 e 24 anos quando ingressaram no estágio não obrigatório, e cinco delas estavam cursando até o quinto semestre. Para a maioria delas, a motivação para a busca pelo estágio não obrigatório foi o desejo de ter mais experiência prática, entretanto, os relatos revelam um processo de precarização do trabalho e transformação do estágio em subemprego, as estagiárias encontram-se sem amparo e vulneráveis a situações de abusos, desvio de função e sobrecarga. Conclusão: A realidade é percebida como incompatível com o objetivo prioritário educativo e formativo, apontando para a urgência de um olhar mais cuidadoso para estas atividades.
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