Entendendo o processo de se tornar um cuidador familiar de sobreviventes de um acidente vascular cerebral
DOI:
https://doi.org/10.1590/2526-8910.cto401339123Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral, Cuidador Familiar, Papel, Terapia OcupacionalResumo
Introdução: A transição para se tornar um cuidador familiar (CF) de um sobrevivente de acidente vascular cerebral (SAVC) é um processo complexo e desafiador que requer adaptação pessoal e social, influenciado por expectativas de papel e fatores facilitadores. Este papel geralmente é assumido sem planejamento, sendo afetado pelo impacto emocional do AVC e pelas características individuais do cuidador e do paciente. Objetivo: Explorar o processo de transição e desempenho como CF de um SAVC durante o primeiro ano após o evento cerebrovascular. Metodologia: Pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica, realizada em um hospital de média a alta complexidade. Cinco mulheres cuidadoras familiares de sobreviventes de AVC foram selecionadas através de amostragem por conveniência. Os dados foram coletados por meio de formulários, entrevistas semiestruturadas e profundas, diário de campo e registros clínicos. A análise dos dados foi realizada com base no método de comparação constante. Resultados: As participantes não estavam preparadas para assumir o papel de CF, e seu desempenho neste papel mudou ao longo do primeiro ano após o SAVC. Esta mudança foi influenciada por fatores relacionados ao SAVC, ao cuidador e ao contexto em que o cuidado foi prestado. Conclusão: A implementação e o desenvolvimento do cuidado mudam ao longo do primeiro ano após o SAVC devido a diversos fatores. Compreender esses fatores pode contribuir para o projeto e implementação de abordagens terapêuticas mais eficazes para os cuidadores familiares durante o processo de cuidado.
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